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Após escândalos, desconfiança em relação às Igrejas pentecostais no Quênia está crescendo

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04 Mai 2023

O antropólogo suíço Yvan Droz realizou uma extensa pesquisa sobre pentecostalismo e mobilidade religiosa no Quênia.

A reportagem é de Lucie Sarr, publicada por La Croix Africa, 02-05-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Os movimentos pentecostais no Quênia, na África oriental, têm estado cada vez mais nos noticiários ultimamente e de forma alarmante.

A polícia prendeu o pastor Paul Mackenzie Nthengue, chefe da Good News International Church, no dia 15 de abril, depois que várias dezenas de seus seguidores foram encontrados mortos de fome em uma floresta costeira. Dez dias depois, as autoridades prenderam Ezekiel Odero, chefe do New Life Prayer Center and Church, acusando-o de “assassinato em massa”.

Yvan Droz, antropólogo social e professor do Instituto de Pós-Graduação de Estudos Internacionais e do Desenvolvimento em Genebra, na Suíça, fez uma extensa pesquisa sobre os movimentos pentecostais no Quênia. Nesta entrevista, ele afirma que essas últimas atrocidades só irão acelerar uma tendência já existente de pessoas que estão abandonando esses grupos religiosos.

Eis a entrevista.

O que explica a proliferação de movimentos pentecostais no Quênia nos últimos 30 anos?

Existem muitas causas diferentes. Há muito tempo, estamos tentando entender essa onda pentecostal que está varrendo a América Latina e a África de forma surpreendente. O número de seguidores é muito alto para essa comunidade religiosa. Uma das razões são as condições socioeconômicas e sociopolíticas que levam as pessoas a buscar esperança enquanto esperam pelo céu.

O milenismo pentecostal (o reinado terreno de Cristo que precede o Juízo Final) – a crença de que o Milênio está próximo, de que Cristo voltará entre nós – fala a alguns e os inspira a se converterem e a “nascerem de novo” por meio de um novo batismo. Essa é uma esperança imediata, ao contrário de outras correntes religiosas que evocam uma vida após a morte. Eles têm uma expectativa menos concreta de que podem viver uma vida boa aqui e agora, enquanto as condições sociais e econômicas o proíbem.

Outro elemento é a coreografia dos cultos pentecostais. São ritos muito significativos e animados. As pessoas se levantam repetidamente, cantam, gritam, expressam suas emoções. Esse aspecto do espetáculo, do entretenimento, deve ser levado em consideração.

O que explica o fato de essas Igrejas poderem ter práticas que levam à morte de várias dezenas de pessoas?

A meu ver, isso se explica pelo duplo constrangimento implícito na crença na chegada do Milênio, pois os pastores dizem a seus seguidores que eles devem respeitar todas as proibições e obedecer a tudo o que seus líderes religiosos lhes dizem a fim de estarem entre os justos que se beneficiarão desse Milênio. Alguns pastores mantêm práticas como o jejum que levaram dezenas de pessoas à morte. Isso é absolutamente terrível.

Existem regulamentos sobre o culto no Quênia?

Já existe um regulamento segundo o qual os movimentos religiosos são registrados em um ministério do governo a fim de terem uma existência legal. Mas esses movimentos são muito numerosos. Há cerca de dez anos, estimava-se que havia 8.000 movimentos registrados. No entanto, isso representava apenas 20% dos movimentos existentes, segundo estimativas.

Também está claro que o ministério não pode acompanhar todos os pedidos. Há um acúmulo significativo de registros. Os procedimentos, de fato, são longos e caros. Como resultado, a grande maioria dos movimentos existentes nem tenta se registrar. Então, a legislação já existe, mas como ela pode ser aplicada? O Quênia não tem meios, em nível de segurança, para verificar se todos os movimentos estão registrados.

Nesse caso, quais seriam as soluções para evitar que tais abusos voltem a ocorrer?

Essa é uma pergunta difícil, porque o papel dos antropólogos é tentar entender o que está acontecendo, ao invés de dar recomendações. Mas posso imaginar que a informação sobre o perigo de certos movimentos religiosos já pode ser um primeiro passo. É verdade que, desde a onda pentecostal dos anos 2000, vemos uma certa decepção com esse movimento.

Embora este infelizmente não seja o primeiro escândalo ocorrido, ele causou comoção devido ao número de vítimas. Mas os pastores pentecostais têm sido presos ou condenados por estupro, assassinato, roubo etc. Com todos esses escândalos, o pentecostalismo e os vários movimentos religiosos perderam parte de seu prestígio, e as pessoas estão começando a desconfiar deles.

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